Fernando Gil Born

Nasceu em 14 de maio de 1862. Filho de Johann Gerhard Born (natural da Prússia) e de Ana Luísa Richard. Casou com Maria Luísa Kehrig Born, com quem teve filhos.

Em 1885 exerceu a função de Escrivão de Rendas Provinciais da Colônia Militar Santa Teresa (localizada entre os atuais municípios catarinenses de São José e Lages). A atribuição principal era a de fiscalizar a arrecadação, administração, distribuição e contabilidade das rendas provinciais, atividades relacionadas ao que hoje são realizadas pelas Secretarias da Fazenda. Em 1889, passou a ser Coletor de Rendas, na mesma colônia.

Em Araranguá/SC, foi Escrivão de Rendas (1886), e Coletor de Rendas (1887).

Nos anos de 1890 e de 1891, atuou como Coletor de Rendas em Passa-Dois, no planalto serrano catarinense, e deixou a função por motivos de saúde.

Era do Partido Liberal, mas após a Proclamação da República, tornou-se membro do Partido Republicano Catarinense (PRC) e presidiu o diretório do partido em Palhoça/SC.

Ainda em Palhoça, foi nomeado Conselheiro Municipal (hoje Vereador), desempenhando a função em dois períodos: de 1899 a 1902 e de 1911 a 1914, e Superintendente Municipal (atual cargo de Prefeito), de 1907 a 1910.

No ano de 1910, foi preso por 10 dias, por suspeita de ser o mandante do assassinato do Delegado de Polícia Jacob Knabben.

Politicamente, apoiava Hercílio Luz, correligionário e seu amigo pessoal, que havia governado o Estado de Santa Catarina de 1894 a 1898.

Em 1910, declarou apoio à candidatura de Rui Barbosa para Presidente da República, contra Hermes da Fonseca, fato que acarretou a Fernando um processo judicial.

Pelo PRC, elegeu-se Deputado Estadual ao Congresso Representativo de Santa Catarina (Assembleia Legislativa), tomou posse à 11ª Legislatura (1919-1921), mas não concluiu o mandato.

Faleceu em 6 de agosto de 1919, em Palhoça/SC.