Advogado, chefe de polícia e magistrado, natural de Palmeira dos Índios/AL. Deputado Provincial e Geral de Alagoas, Presidente interino da Província de Santa Catarina e Presidente das seguintes Províncias: Rio Grande de São Pedro, Alagoas, Rio de Janeiro e Bahia, século XIX. Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Filiação José de Barros Pimentel e Bárbara Wanderley |
Nascimento 14/12/1824 |
Local de nascimento Palmeira dos Índios/AL |
Falecimento 15/03/1906 |
Local de falecimento Rio de Janeiro/RJ |
Formação Ciências Jurídicas e Sociais |
Profissão Advogado, chefe de polícia e magistrado |
Partido Partido Conservador |
Nasceu em 14 de dezembro de 1824, em Palmeira dos Índios, região agreste de Alagoas. Filho de José de Barros Pimentel e de Bárbara Wanderley. Casou com Augusta de Barros Pimentel, com quem teve filhos.
Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Olinda, em 1847.
Exerceu o cargo de Juiz de Direito nas Comarcas de: Flores (Pernambuco), em 1854; Imperatriz (Alagoas), em 1855; Santos, em 1861; e Paraibuna (Minas Gerais), em 1882.
Em Santa Catarina, foi Chefe de Polícia em 1858 e Vice-Presidente da Província, nomeado por Carta Imperial em 9 de setembro de 1859. Assumiu interinamente a Presidência da Província e exerceu de 23 de setembro a 21 de outubro de 1859. Transmitiu o cargo para Francisco Carlos de Araújo Brusque.
No Rio de Janeiro passou a chefiar a Polícia da Corte.
Foi Deputado pela Província de Alagoas, na Assembleia Legislativa Provincial, e na Assembleia Geral Legislativa (atual cargo de Deputado Federal), eleito em 1861, nesta última, atuou na 11ª, 12ª, 13ª, 16ª e 17ª legislaturas.
Presidiu ainda as Províncias de Rio Grande de São Pedro (hoje Rio Grande do Sul), de 1863-1864, de Alagoas, de 1865-1866, do Rio de Janeiro, de 1866-1868, e da Bahia, em 1884
Foi nomeado Desembargador da Relação de São Paulo (1882) e do Rio de Janeiro (por decreto de 28 de fevereiro de 1885).
No período republicano, foi Desembargador do Pará e da Corte de Apelação do Rio de Janeiro (1890). Tornou-se Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 25 de janeiro de 1892, e aposentou-se em novembro de 1893.
Faleceu em 15 de março de 1906, no Rio de Janeiro/RJ.
Imperial Ordem da Rosa, em 1866.
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Memória Política de Santa Catarina (2022)
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