Antônio Gonçalves Chaves

Nasceu em 16 de setembro de 1840, na Vila de Formigas, atual Montes Claros/MG. Filho de Antônio Gonçalves Chaves e de Celina Soares.

Casou com Francelina Chaves, com quem teve filhos, entre eles, Francisca Chaves (casada com Francisco Flores da Cunha, Prefeito, Deputado Estadual e Federal, e Senador).

Antônio fez os estudos iniciais na terra natal, depois frequentou o Ateneu São Vicente, em Diamantina, e formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo/SP, em 1863. 

Regressou a Montes Claros, onde foi Promotor de Justiça, Juiz de Direito e Advogado.

Pelo Partido Liberal, elegeu-se duas vezes Deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Minas Gerais, para os períodos de 1866 a 1867 e de 1868 a 1869.

Nomeado por Carta Imperial, assumiu como Presidente da Província de Santa Catarina e exerceu funções de 6 de setembro de 1882 a 27 de janeiro de 1883.  

Em seu relatório refere que o estado econômico-financeiro da província catarinense não era satisfatório, cita as várias doenças (febres e varíola) que assolaram o território (na Capital, muitos casos de varíola e falecidos pela moléstia) e que autorizou recursos às Câmaras que necessitavam de providências sanitárias e de tratamento dos doentes;  quanto ao ensino público, defendeu escolas mistas (meninos e meninas na mesma sala) de ensino primário nos lugares em que havia apenas uma escola e/ou poucos professores, para otimizar os recursos e cumprir as normas legais, sabendo que havia preconceitos à ideia. 

Foi substituído por seu interino, Manoel Pinto de Lemos, que transmitiu o cargo para Teodureto Carlos de Faria Souto, novo Presidente nomeado.

Também nomeado, tomou posse como Presidente da Província de Minas Gerais e governou de 7 de março de 1883 a 4 de setembro de 1884. Tendo se afastado por quinze dias nesse último ano.

Retomou funções na magistratura e atuou na Comarca de Mariana/MG, em 1889. 

Após a Proclamação da República (15 de novembro de 1889), elegeu-se Deputado Constituinte, em 1890, presidiu os trabalhos preparatórios e foi membro da Comissão que elaborou a Carta Constitucional de 1891. 

Foi Senador pelo Estado de Minas Gerais, de 1894 a 1902.

Depois do parlamento, foi Vice-Diretor da Faculdade de Direito de Minas Gerais e Professor de Direito Civil. 

Faleceu em 28 de novembro de 1911. 

Homenagem

Rua Antônio Gonçalves Chaves, Ponte do Imaruim, Palhoça/SC.

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