Médico e poeta, natural de Desterro/SC, Senador da República por Santa Catarina, participou da Constituinte de 1891, século XIX.
Nome completo Luiz Delphino dos Santos |
Filiação Tomás dos Santos e Delfina Vitoriana dos Santos |
Nascimento 25/08/1834 |
Local de nascimento Desterro/SC |
Falecimento 31/01/1910 |
Local de falecimento Rio de Janeiro/RJ |
Formação Medicina |
Profissão Médico e poeta |
Nasceu no dia 25 de agosto de 1834, em Desterro/SC (atual Florianópolis). Filho de Tomás dos Santos e de Delfina Vitoriana dos Santos.
Casou com Maria Carolina Puga Garcia dos Santos, com quem teve filhos, entre eles, Tomás Delfino dos Santos, também médico, que pelo Distrito Federal foi Senador (1896-1906) e Deputado Geral/Federal (1894-1896 e de 1912-1917).
Seu irmão, José Delfino dos Santos, foi Vereador em Desterro e Deputado Provincial em Santa Catarina duas vezes: de 1870 a 1871 e de 1872 a 1873.
Luís iniciou estudos no colégio de jesuítas, época em que acrescentou “Delfino” ao seu nome, em homenagem a sua mãe. Aos 16 anos de idade transferiu-se para o Rio de Janeiro/RJ, onde se bacharelou em Medicina pela Academia Imperial de Medicina, em 1857, e foi o orador da turma. Depois de formado atuou como clínico.
Dedicou grande parte de sua vida à literatura, iniciada em 1852 com o conto “O Órfão do Templo”, publicado na revista Beija-Flor, do RJ.
Em 1859, tornou-se membro da Academia Filosófica, associação literária que reunia acadêmicos de medicina e médicos. Escreveu para diversos periódicos: Revista Popular; Diário do Rio de Janeiro; A Estação e Gazetinha, entre 1861 e 1881; A Vida Moderna, em 1886. Em concurso da revista A Semana, do Rio de Janeiro, foi eleito o maior poeta brasileiro vivo, em 1885.
Foi Senador por Santa Catarina e exerceu atividades parlamentares à 21ª Legislatura (1890-1891), participou e assinou a Constituinte de 1891 - a primeira constituição republicana do Brasil; e à 22ª Legislatura (1891-1893).
Em 1898, foi coroado Príncipe dos Poetas Brasileiros nos festejos comemorativos do primeiro aniversário da revista simbolista Vera-Cruz. Escreveu mais de cinco mil poemas, que foram publicados todos postumamente, em 14 volumes editados por seu filho, Tomás Delfino dos Santos, entre 1926 e 1943.
É considerado o segundo poeta mais importante de Santa Catarina, superado apenas por Cruz e Sousa.
Faleceu em 31 de janeiro de 1910, no Rio de Janeiro.
Rua: Luís Delfino, Centro, Florianópolis.
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Memória Política de Santa Catarina (2023)
(MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA, 2023)