Carlos Moreira de Abreu

Nasceu em 7 de janeiro de 1848, na freguesia de Santa Rita, no Rio de Janeiro/RJ. Filho de Antônio José de Abreu Guimarães e de Umbelina Maria de Abreu.

Casou com Geminiana Bueno de Faria Abreu, com quem teve os filhos Ernestina, Júlia, Raimunda e Otacílio. A esposa era filha de Antônio Francisco de Faria e de Inês de Monte Poluciano Bueno de Faria.

Tornou-se agrimensor no ano de 1874 e, em 1876, integrou a comissão encarregada de construir a estrada de Curitibanos/SC, primeiro na função de ajudante, depois dirigiu a comissão.

Pela Presidência da Província de Santa Catarina, foi encarregado de fazer um estudo para a construção de estrada de rodagem entre os municípios de São José/SC e Lages/SC, em 1877.

Contratado na execução de reparos na Estrada da Várzea do Imaruí (1878) e envolvido no projeto da planta para construção de ponte sobre o Rio Ratones, entre as freguesias de Santo Antônio de Lisboa e Canasvieiras, em Desterro/SC (atual Florianópolis).  

Em Itajaí/SC, foi 3º Suplente de Juiz municipal (1880) e administrou a Mesa de Rendas Gerais (1881).

Entre 1892 e 1895, lutou contra os revoltosos no Rio de Janeiro que se levantavam contra Marechal Floriano Peixoto, Presidente do Brasil, durante a Revolta da Armada, em Esquadra fundeada na Baía de Guanabara. 

Ainda em 1885, foi piloto embarcado da Marinha Mercante, recebeu a patente de Capitão-Tenente da Marinha de Guerra do Brasil e comandou os navios do Lloyd brasileiro; em seguida, foi agente do mesmo em Itajaí.

Pelo Partido Republicano Catarinense (PRC), foi eleito Deputado Estadual ao Congresso Representativo de Santa Catarina (Assembleia Legislativa) em eleição suplementar, com 378 votos, pela renúncia de Marcos Konder, e exerceu as funções na 11ª Legislatura (1919-1921). Reeleito Deputado Estadual para a 12ª Legislatura (1922-1924), com 8.223 votos.

Faleceu em 26 de julho de 1923, em Blumenau/SC.