Jornalista, poeta, contista, funcionário público e militar, natural de Desterro/SC. Deputado na Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina, século XIX.
Filiação João Antônio da Costa e Matilde Euflábia de Sousa da Costa |
Nascimento 05/12/1849 |
Local de nascimento Desterro/SC |
Falecimento 24/11/1909 |
Local de falecimento Florianópolis/SC |
Profissão Jornalista, poeta, contista e militar |
Partido Partido Conservador |
Nasceu em 5 de dezembro de 1849, em Desterro/SC (hoje Florianópolis). Filho de João Antônio da Costa e de Matilde Euflábia de Sousa da Costa.
Casou com Francisca Elisa da Silveira Costa (filha de Francisco Silveira de Souza e de Maria Elisa da Silveira) e tiveram filhos.
Realizou estudos em Desterro. Foi funcionário público, membro do Conselho Diretor da Instrução Pública (1877), Inspetor Interino da Tesouraria da Província de Santa Catarina (de 28/11/1885 a 30/12/1885), Delegado Literário da Capital (1887), Contador da Tesouraria da Fazenda de São Paulo e Inspetor da Alfândega de Desterro.
Como militar, foi Alferes Porta-Estandarte do 1º Corpo da Cavalaria da Guarda Nacional do Desterro, nomeado em 19 de julho de 1875, e Alferes, promovido em 11 de agosto de 1882, atuando no mesmo Corpo.
Poeta, contista e jornalista, colaborador nos periódicos de Desterro: Esperança e Beija-Flor (1867 e 1868), Perseverança (1868), Mercantil (1869), Regeneração (1870-1877), Conservador (1878 e 1879) e o Despertador (1880). Integrante do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
Com 156 votos foi eleito Deputado à Assembleia Legislativa Provincial catarinense, para mandato na 22ª Legislatura (1878-1879), porém, por falta de quórum, não houve trabalhos legislativos, Alfredo Teotônio da Costa estava entre os ausentes.
Nas comemorações dos 60 anos da Independência do Brasil, em setembro de 1882, Alfredo integrou comissão junto de outros deputados catarinenses e personalidades ilustres, como o poeta Cruz e Sousa, que discursaram publicamente em Desterro (ALVES, 2015). No mesmo ano, várias regiões da Província estavam assoladas com a epidemia de varíola, escolas públicas com aulas suspensas e os hospitais lotados de enfermos, inclusive internados no Lazareto de Ratones, localizado em ilha da Capital (SEBRÃO, 2010).
Faleceu em 24 de novembro de 1909, em Florianópolis/SC.
ALVES, Uelington Farias. Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil. Florianópolis: Pallas Editora, 2015. 416 p.
CATARINA, Portal. Alfredo Teotônio da Costa. Disponível em: <http://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/rMTQ2Ng==>. Acesso em: 2 mai. 2018.
PIAZZA, Walter F. Dicionário Político Catarinense. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1994. 714 p.
PIAZZA, Walter F. O Poder Legislativo Catarinense: das suas raízes aos nossos dias 1834-1984. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1984. 584 p.
SEBRÃO, Graciane Daniela. Presença/Ausência de Africanos e Afrodescendentes nos Processos de Escolarização em Desterro - Santa Catarina (1870-1888). 2010. 137 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, UDESC, Florianópolis, 2010. Disponível em: <http://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/rMjI0NDk=>. Acesso em: 29 jul. 2016.
STOETERAU, Lígia de Oliveira. A Trajetória do Poder Legislativo Catarinense.. Florianópolis: IOESC, 2000. 446 p.
MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA. Biografia Alfredo Teotônio da Costa. 2024. Disponível em: <https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/47-Alfredo_Teotonio_da_Costa>. Acesso em: 24 de novembro de 2024.
Memória Política de Santa Catarina (2024)
(MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA, 2024)