Pastor evangélico, natural de Concórdia/SC, Vereador em Chapecó/SC e Deputado Estadual no Parlamento Catarinense, final do século XX e início do XXI.
Nome completo Narcizo Luiz Parisotto |
Filiação David Luiz Parisotto e Angelica Stedile Parisotto |
Nascimento 08/02/1945 |
Local de nascimento Concórdia/SC |
Profissão Pastor Evangélico |
Partido Partido da Frente Liberal (PFL), Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM) e Partido Social Cristão (PSC) |
Base Eleitoral Oeste |
Nasceu em 8 de fevereiro de 1945, na cidade de Concórdia/SC. Filho de David Luiz Parisotto e de Angelica Stedile Parisotto.
Na década de 1970, juntamente com a esposa Noely Parisotto, deu início a sua trajetória religiosa, primeiramente no Paraná e, logo em seguida, em Santa Catarina. Sua capacidade notória e trabalho incansável fizeram com que Parisotto se candidatasse a deputado federal. Tal decisão ocorreu em 1986, depois do grande incentivo da igreja que queria ter um constituinte que a representasse. Naquela candidatura faltaram apenas dois mil votos para que Parisotto fosse eleito. Assim, iniciou a trajetória de Parisotto na política catarinense.
1986 - Filiou-se ao PFL (Partido da Frente Liberal), onde permaneceu por 11 anos.
1986 - Candidatou-se a Deputado Federal, registrando 14.023 votos, ficou suplente.
1988 - Eleito o Vereador mais votado em Chapecó/SC, com 1.231 votos.
1990 - Candidatou-se a Deputado Estadual e com 11.182 votos, ficou suplente.
1992 - Reeleito Vereador de Chapecó, com 1.116. Neste mandato, atuou como presidente da Comissão de Justiça e da Comissão Especial que elaborou a Lei Orgânica de Chapecó. Foi vice-presidente da Câmara de Vereadores, assumindo por várias vezes a presidência.
1994 - Candidatou-se a Deputado Estadual. Obteve 17.272 votos e ficou na 1ª suplência.
1996 - Em agosto, assume uma cadeira como Deputado Estadual titular.
1997 - Filiou-se ao PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).
1998 - Reelegeu-se Deputado Estadual, com 27.335 votos.
2002 - Reelegeu-se Deputado Estadual, com 35.664 votos.
2002 - Filiou-se ao PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) onde atuou como presidente estadual. Permaneceu por 11 anos no partido.
2006 - Reelegeu-se Deputado Estadual, com 30.839 votos.
2010 - Reelegeu-se Deputado Estadual, com 46.911 votos.
2013 - Filiou-se ao DEM (Democratas).
2014 - Reelegeu-se Deputado Estadual, com 44.365 votos.
2016 - Filiou-se ao PSC (Partido Social Cristão).
No Parlamento, Parisotto sempre atuou na defesa da família, da saúde e de ações sociais. Voltou-se para projetos com conteúdos e atividades relativas à cidadania e ao papel do cidadão. O serviço prestado como homem do povo, político e religioso, rendeu frutos, fazendo com que Parisotto fosse agraciado por diversas entidades e segmentos sociais. Em 2006, recebeu o título de Cidadão Honorário de Florianópolis/SC e em 2010 o título de Cidadão Chapecoense.
Uma das marcas de Parisotto é a preocupação com a saúde e o social. O parlamentar é um grande incentivador do aparelhamento dos hospitais do interior. Na região Oeste, teve inúmeras solicitações atendidas. Através delas, foram repassados recursos utilizados para melhorias no Hospital Regional de Chapecó e no Hospital de São Lourenço do Oeste.
Os recursos também foram aplicados na área da educação, segurança e infraestrutura. Entre os beneficiados é possível citar o Campus da UDESC na região Oeste. Parisotto também buscou a instalação da delegacia da mulher em Chapecó, a ampliação e reforma da Arena Condá daquela cidade, além de garantir melhorias na pavimentação nas rodovias do Oeste.
Em 2015, o Deputado Parisotto comemorou uma vitória da família catarinense. O Plano de Educação de Santa Catarina foi aprovado sem nenhuma referência à ideologia de gênero e orientação sexual. Quando chegou à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), o Plano de Educação catarinense fazia referência à ideologia de gênero. Diante deste cenário, o Deputado Parisotto apresentou uma emenda modificativa, pedindo a retirada do termo do plano. A emenda foi acatada pelo Governo do Estado e tal referência foi retirada do Plano de Educação de Santa Catarina.
Parisotto apresentou a emenda baseado no princípio de que não cabe à escola, mas sim aos pais definirem os padrões morais que desejam repassar aos filhos. “Em 2014, depois de exaustivo debate, o Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado e deu o direto aos pais de definirem os padrões morais que desejam repassar aos filhos. O texto aprovado também protegeu as crianças de pouca idade de qualquer tipo de doutrinação ideológica relacionada à sexualidade. Santa Catarina também seguiu este padrão", explica Parisotto.
Segundo a ideologia de gênero, ninguém nasce homem ou mulher, mas deve construir a identidade, o gênero, ao longo da vida. "Defendi com unhas e dentes, até o último minuto, a retirada da ideologia de gênero do PNE. Fomos feitos homens e mulheres, mas queriam que nossas crianças negassem a sua natureza. Ressalto que somos a favor da família e contra a agressão de crianças e adolescentes. Nunca iríamos deixar que o Estado, de forma extremista, definisse o que é melhor para nossos pequenos. Então, a família catarinense foi respeitada e acredito que representei os quase 50 mil eleitores que me elegeram", agradece Parisotto.
O Deputado Estadual Parisotto é sempre muito atuante, sendo autor de leis como:
Deputado proíbe o cheque caução nos hospitais catarinenses
Com a Lei 12.571/2003, de autoria de Parisotto, os hospitais de Santa Catarina ficaram proibidos de exigir cheque caução, nota promissória ou qualquer garantia como condição para o atendimento médico hospitalar emergencial. Esta lei se tornou uma lei federal.
Para o parlamentar, uma unidade hospitalar jamais poderá recusar prestar o devido atendimento, “pois a garantia à vida e à saúde é primordial a qualquer valor econômico. Também não pode se aproveitar do estado de fragilidade dos familiares para exigir qualquer título como forma de caução dos serviços”, destaca Parisotto.
Segundo ele, a exigência de cheque caução para internação hospitalar de paciente em estado grave emergencial é uma das práticas mais abusivas e socialmente reprováveis nas relações de consumo, vedada pelo artigo 12 do Código Civil, e artigos 39, inciso V e 12 do Código de Defesa do Consumidor, pois fere os direitos da personalidade e das pessoas que com o paciente convivem, implica simplesmente negativa do direito fundamental à saúde e à vida, consagrados na Constituição da República, nos seus artigos 5°, 6º e 227.
Parisotto proíbe pulseira com conotação sexual
Através da Lei 15.179/2010, de autoria de Parisotto, ficou proibida a comercialização em Santa Catarina das chamadas Pulseiras do Sexo. O parlamentar lembra que “à primeira vista, parecia um modismo inocente, mas o que parecia ser um simples acessório carregava significados eróticos que trouxeram muita preocupação entre pais e dentro das escolas”, lembra Parisotto.
Foi no ano de 2010 que começaram a surgir nos braços de adolescente, pré-adolescente e até mesmo de crianças, as Shag Bands, conhecidas como “Pulseiras do Sexo”. As pulseiras finas, coloridas e de silicone, escondiam um grande perigo, pois na realidade, eram um jogo de conotação sexual. Cada cor representava um ato afetivo ou sexual, que ia desde um abraço até relações sexuais completas. Em teoria, a pessoa que tivesse a pulseira arrebentada, precisa cumprir o que comandava a cor.
Percebendo o mau que rondava as crianças e adolescentes, o deputado Parisotto entrou com um projeto que foi aprovado por unanimidade pelos deputados catarinenses. “Não era uma brincadeira. Na época, crimes de violência sexual foram registrados e estavam diretamente ligados ao uso das pulseiras. Algo precisava ser feito, era preciso conscientizar a população dos malefícios e perigos da utilização das ‘Pulseiras do Sexo’”, recorda Parisotto.
De acordo com o parlamentar, o objetivo da iniciativa foi evitar a exacerbação do erotismo na adolescência, induzida pelas pulseiras. “Foi preciso preservar a integridade das crianças e dos adolescentes contra qualquer tipo de violência sexual”, finaliza o deputado.
Entrevista Deputado Estadual, Narcizo Parisotto, ao programa Fala Deputado, da TVAL, no dia 24 de fevereiro de 2015: https://goo.gl/3qDw2P
* Texto enviado pela assessoria do Deputado Narcizo Parisotto.
Nas eleições de 2018, Narcizo Parisotto (PSC) foi segundo suplente de Raimundo Colombo, candidato a Senador da República por Santa Catarina (quarto colocado na votação).
Comenda do Legislativo Catarinense, em 2019 (homenageado pelo Deputado Estadual Jair Miotto – irmão de congregação do Deputado Parisotto).
Foto: Lucas G. Diniz/Agência AL
Foto: Agência AL
SANTA CATARINA. Agência AL. Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Comenda do Legislativo 2019. Disponível em: <http://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/rOTk3Nzg=>. Acesso em: 10 jun. 2021.
MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA. Biografia Narcizo Parisotto. 2023. Disponível em: <https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/716-Narcizo_Parisotto>. Acesso em: 21 de novembro de 2024.
Memória Política de Santa Catarina (2023)
(MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA, 2023)