Advogado, juiz e desembargador, natural de Desterro/SC, três vezes Deputado na Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina e Presidente Interino da Província do Espírito Santo/ES, século XIX.
Filiação José Maria do Vale e de Tomásia da Luz do Vale |
Nascimento 29/05/1835 |
Local de nascimento Desterro/SC |
Falecimento 29/03/1914 |
Local de falecimento São Paulo/SP |
Formação Advogado |
Profissão Advogado, juiz e desembargador |
Partido Partido Conservador |
Nasceu em 29 de maio de 1835, em Desterro/SC (hoje Florianópolis). Filho de José Maria do Vale e de Tomásia da Luz do Vale. Seu pai foi Deputado na Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina, em cinco Legislaturas, entre os anos de 1846 e 1859.
Os estudos relativos ao primário e ao secundário (de humanidades) realizou no Colégio dos Jesuítas, em Desterro, ente os anos de 1846 e 1850.
Mudou-se para Olinda, Pernambuco/PE, para se matricular no curso Direito da Academia de Direito de Olinda, que frequentou por um ano. Depois foi para São Paulo/SP, onde concluiu os estudos na Faculdade de Direito de São Paulo e se bacharelou em Direito, em 1860.
Em Santa Catarina, foi Promotor Público de São José (1861).
Casou com Maria da Glória Bandeira Gouvêa e tiveram filhos, entre eles, Alzira Maria do Vale que casou com Hipólito Boiteux (Deputado no Parlamento catarinense). Sua esposa era filha de Joaquim Bandeira de Gouvêa e de Carolina Emília da Mota Gouvêa. O sogro foi Presidente da Província de Santa Catarina, de 16 de janeiro de 1871 a 7 de janeiro de 1872, e pertencia ao Partido Conservador.
José foi Deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina na:
Atuou como Juiz Municipal do Termo de São Miguel (hoje Biguaçu/SC) e de Tijucas/SC, em 1864.
Retornou ao Rio de Janeiro/RJ e desempenhou funções de Juiz de Direito em Maria Madalena, Rio Bonito, Cantagalo e Barra Mansa.
Na Província do Espirito Santo/ES foi Juiz de Direito S. Mateus (1867), Chefe de Polícia (1868) e 1º Vice-Presidente da Província, assumindo a Presidência.
De volta à Santa Catarina, em 1870, tomou posse como Juiz de Direito de São Francisco do Sul.
Regressou ao Rio de Janeiro para assumir como Juiz de Direito de Rio Bonito e Barra Mansa, em 1873.
Em 1888, foi indicado ao cargo de Desembargador da Relação de Cuiabá, na Província do Mato Grosso/MS, porém recusou ao cargo.
Integrou o Tribunal de Relação do Rio de Janeiro, em 1889, onde permaneceu até 1893, quando se aposentou.
Faleceu em 29 de março de 1914, em São Paulo/SP, aos 79 anos.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA. Centro de Memória. Arquivos das Legislaturas: de 1835 a 2018.
CONTEÚDO ABERTO. IN: WIKIPÉDIA: A ENCICLOPÉDIA LIVRE. “José Maria do Vale Júnior”. Disponível em: <http://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/rMTgyMjc=>. Acesso em: 27 mai. 2018.
PIAZZA, Walter F. Dicionário Político Catarinense. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1994. 714 p.
PIAZZA, Walter F. O Poder Legislativo Catarinense: das suas raízes aos nossos dias 1834-1984. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1984. 584 p.
STOETERAU, Lígia de Oliveira. A Trajetória do Poder Legislativo Catarinense.. Florianópolis: IOESC, 2000. 446 p.
VALLE JÚNIOR, José Maria do. Relatório com que o Exmo. Sr. Dr. José Maria do Vale Júnior entregou a presidência da província do Espírito Santo no dia 1 de setembro de 1868 ao Exmo. Sr. Dr. Luís Antônio Fernandes Pinheiro. Victoria: Typ. do Jornal da Victoria, 1868. 12 p. Disponível em: <http://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/rMTgyMTQ=>. Acesso em: 27 mai. 2018.
MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA. Biografia José Maria do Vale Júnior. 2023. Disponível em: <https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/567-Jose_Maria_do_Vale_Junior>. Acesso em: 21 de novembro de 2024.
Memória Política de Santa Catarina (2023)
(MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA, 2023)