Jornalista e poeta, natural de Desterro/SC, Deputado Estadual no Parlamento Catarinense, século XX.
Nome completo Oscar Rosas Ribeiro de Almeida |
Filiação João José da Rosa Ribeiro de Almeida e Rosa Albino Machado |
Nascimento 12/02/1864 |
Local de nascimento Desterro/SC |
Falecimento 27/01/1925 |
Local de falecimento Rio de Janeiro/RJ |
Formação Jornalismo |
Profissão Jornalista e poeta |
Nasceu em 12 de fevereiro de 1864, em Desterro/SC. Filho de Rosa Albino Machado e de João José da Rosa Ribeiro de Almeida.
Seu pai era professor, filiado ao Partido Conservador e irmão de Maria, casada com Antônio Meireles de Lima, pais de Vitor Meirelles (grande pintor).
São irmãos de Oscar: Berenice e Ernani Salomão Rosas Ribeiro de Almeida, também poeta.
Oscar fez os estudos iniciais com seu pai e prosseguiu-os na escola Ateneu Provincial, na Capital catarinense, onde o pai era professor e foi diretor, e conheceu Cruz e Sousa, poeta catarinense e um dos maiores representantes simbolistas brasileiros.
Continuou sua formação no Rio de Janeiro, a partir de 1880. Lá iniciou no jornalismo profissionalmente, secretariou o jornal Novidades que pertencia a Bandeira Júnior, em 1890, introduziu o simbolismo no periódico, colaborou e publicou versos, tendo por colegas: B. Lopes, Mário Pederneiras, Emiliano Perneta, Raul Pompéia, Virgílio Várzea e Cruz e Sousa, seu amigo.
Casou com Julieta Escobar e tiveram filhos.
Defendeu a abolição da escravatura e a criação da República. A partir de 1892, passou a dedicar-se ao jornalismo político, trabalhando em várias redações de periódicos do Rio de Janeiro, de 1922 até 1925, e como diretor do jornal República, em Florianópolis (1918).
Elegeu-se duas vezes Deputado Estadual ao Congresso Representativo de Santa Catarina (Assembleia Legislativa), para a 11ª Legislatura (1919-1921), entrou em exercício parlamentar no último ano, e reeleito com 9.152 votos, participou da 12ª Legislatura (1922-1924).
Por sua dedicação e produção, é patrono da Cadeira número 5 da Academia Catarinense de Letras.
No ano de 1924 voltou para o Rio de Janeiro.
Faleceu em 27 de janeiro de 1925, no Rio de Janeiro/RJ.
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Memória Política de Santa Catarina (2023)
(MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA, 2023)