Engenheiro, advogado e servidor público, natural de Tijucas/SC. Senador representando os catarinenses, século XX.
Nome completo Francisco Benjamim Gallotti |
Filiação Benjamin Gallotti e Francisca Angeli |
Nascimento 02/02/1895 |
Local de nascimento Tijucas/SC |
Falecimento 16/12/1961 |
Local de falecimento Rio de Janeiro/RJ |
Formação Engenharia Civil, Geografia e Direito |
Profissão Engenheiro, advogado e servidor público |
Partido Partido Social Democrático (PSD) |
Nasceu em 2 de fevereiro de 1895, em São Sebastião de Tijucas, atual município de Tijucas/SC, emancipado em 1916. Filho de Benjamin Gallotti e de Francisca Angeli.
Seu pai, imigrante italiano naturalizado brasileiro em 1883, em Tijucas foi: comerciante, Coronel Comandante da Guarda Municipal, Vereador e Presidente da Câmara Municipal.
Dois de seus irmãos por parte de pai ocuparam funções importantes: Benjamin Gallotti Júnior, Deputado na Assembleia Legislativa catarinense, e Luiz Gallotti, Procurador Geral da República, Interventor Federal em Santa Catarina, Ministro do Superior Tribunal Federal (STF) e Deputado na Assembleia Legislativa catarinense, entre outras. Seus sobrinhos também: José Gallotti Peixoto, foi Deputado Estadual no Parlamento catarinense e Luís Otávio Gallotti, foi Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Superior Tribunal Federal (STF).
Francisco realizou os estudos primários (atual ensino fundamental) na terra natal e cursou o secundário (atual ensino médio) no Colégio Catarinense, em Florianópolis.
Formou-se em Engenharia Civil e Geografia pela Escola Politécnica, em 1919, no Rio de Janeiro, e em Direito pela Faculdade de Direito, em Niterói, em 1936.
Trabalhou no Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais, fiscalizando e dirigindo diversos portos em todo o Brasil e, posteriormente, tornou-se engenheiro do Ministério da Viação e Obras Públicas.
Em 1930, deixou o Partido Republicano Catarinense, filiando-se ao Partido Social Democrático (PSD).
Em 1946, foi Diretor-Geral interino do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS).
Pelo PSD, concorreu à vaga de Senador por Santa Catarina e integrou a 38ª Legislatura (1946-1951) e a 39ª Legislatura (1951-1955), eleito com 93.288 votos, o mais votado de todos os candidatos. Durante o mandato, foi 1º Suplente da Secretaria do Senado e integrou diversas Comissões, entre elas as de Educação e Cultura, da Saúde, legislando principalmente sobre assuntos de infraestrutura pública e saúde.
Em 1954, pelo mesmo partido e Estado, buscou a reeleição ao Senado Federal, ficou na 1ª Suplência de Nereu Ramos, sendo Senador convocado para a 40ª Legislatura (1955-1959), pois Nereu tomou posse como Presidente do Brasil em 1955, e para a 41ª Legislatura (1959-1963), assumiu novamente em função do falecimento de Nereu Ramos, ocorrido em 16 de junho de 1958.
Neste mandato presidiu a Comissão de Transportes, Comunicações e Obras e fez parte das Comissões de Finanças e Planos de Obras Contra as Secas.
Durante as atividades no Senado Federal, apresentou proposições e pronunciou discursos que podem ser verificados nos endereços seguintes:
Em 1955, disputou eleição a Governador do Estado de Santa Catarina pelo PSD, recebeu 169.412 votos, mas foi vencido por Jorge Lacerda.
Faleceu em 16 de dezembro de 1961, no Rio de Janeiro/RJ.
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