Advogado, jornalista e professor, natural de Tijucas. Prefeito na terra natal e Deputado Estadual no Parlamento Catarinense, século XX. Secretário de Estado da Fazenda e Juiz no Tribunal de Contas no mesmo estado.
Filiação João Bayer e Matilde Klann Bayer |
Nascimento 21/10/1893 |
Local de nascimento Tijucas/SC |
Falecimento 02/08/1967 |
Local de falecimento Tijucas/SC |
Formação Direito |
Profissão Advogado |
Partido Partido Republicano Catarinense (PRC) e União Democrática Nacional (UDN) |
Nasceu no dia 21 de outubro de 1893, na cidade de Tijucas/SC. Filho de Matilde Klann Bayer e de João Bayer. Seu pai foi Prefeito de Tijucas, entre 1920 e 1921, importante comerciante e propulsor do desenvolvimento local.
Realizou os estudos primários na terra natal, o secundário e o curso de Ciências e Letras fez no Ginásio Catarinense, em Florianópolis/SC, de 1907 a 1912.
Ingressou no curso de Direito e Comércio, em São Paulo/SP, no ano de 1913, formando-se em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1917. No Rio de Janeiro/RJ, lecionou no Colégio Santo Inácio.
Depois de formado retornou a Santa Catarina, assumiu como Promotor Público em Araranguá, ficou pouco tempo na função e voltou para Tijucas, onde exerceu a profissão de advogado, a partir de 1918. Em Mafra/SC, foi Promotor Público.
João se apaixonou por Catarina Gallotti, filha de Francisca Angeli Gallotti e de Benjamin Gallotti, de família rival dos Bayer, também comerciantes e disputavam o poder político. Marcos Horostecki, conta que “os embates não tiveram fim (...) e João teve que “roubá-la” três vezes para poder consumar o casamento”. Tiveram os filhos Maria José, João Bayer Neto (Procurador do Ministério Público) e Luís Carlos Gallotti Bayer, moravam a poucos metros da casa dos pais de Catarina.
Em Tijucas, elegeu-se Prefeito em 1920, governou de 1921 a 1925, e fundou os jornais O Nosso (1924) e O Diário (1926).
Pelo Partido Republicano Catarinense (PRC), elegeu-se Deputado Estadual ao Congresso Representativo de Santa Catarina (Assembleia Legislativa) em eleição suplementar, com 12.099 votos, e tomou posse à 13ª Legislatura (1925-1927).
Novamente eleito Deputado Estadual, com 17.763 votos, pelo mesmo partido, exerceu mandato à 14ª Legislatura (1928-1930) no Parlamento catarinense, com seu cunhado, Luiz Gallotti, também eleito.
Em 14 de outubro de 1929, foi nomeado Chefe de Polícia do Estado, porém não assumiu o cargo.
Em Florianópolis exerceu as seguintes funções e atividades:
Retornou a Tijucas, onde continuou exercendo advocacia e filiou-se à União Democrática Nacional (UDN), a partir de 1945.
Foi Secretário de Estado da Fazenda (1951-1954), durante o Governo de Irineu Bornhausen, e Secretário interino do Interior e Justiça (de 8 de abril de 1952 a 11 de agosto de 1952).
Iniciou seu trabalho como Juiz do Tribunal de Contas do Estado em 1956, sendo o primeiro Presidente do Órgão (1956-1958).
Em 1961, foi nomeado para responder em nome da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, porém não assumiu o cargo.
Faleceu no dia 2 de agosto de 1967, em Tijucas/SC.
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