Advogado, natural de Criciúma/SC, Vereador na terra natal, Deputado Constituinte de 1967 e Deputado Estadual no Parlamento Catarinense, século XX.
Filiação Anselmo Fortunato Dias e Cândida Borges Dias |
Website https://www.facebook.com/dias.manoel |
Nascimento 13/08/1938 |
Local de nascimento Criciúma/SC |
Formação Direito |
Profissão Advogado |
Partido Partido Democrático Trabalhista (PDT), Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) |
Nasceu em 13 de agosto de 1938, em Criciúma/SC. Filho de Anselmo Fortunato Dias e de Cândida Borges Dias. Casou com Dalva de Luca.
Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Estado de Santa Catarina, em 1970. Durante a graduação, iniciou a militância no movimento estudantil. Depois de formado, passou a advogar em Criciúma, sua cidade natal.
Elegeu-se Vereador para a Câmara Municipal de Criciúma, em 1962, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), mas teve seu mandato cassado em 1964, com o Golpe Militar. Foi mantido como preso político por onze meses.
Em 1965 ajudou a construir o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em Santa Catarina.
Por esse partido, concorreu à vaga de Deputado Estadual para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em 1966, sendo eleito com 6.080 votos, tomou posse para a 6ª Legislatura (1967-1971) e foi Deputado Constituinte de 1967. Com o estabelecimento do Ato Institucional nº 5, de 13/12/1968, teve novamente seu mandato cassado e afastou-se da Assembleia em 1969.
Após a anistia, em 1979, voltou a Florianópolis para recompor o Partido Trabalhista Brasileiro, mas a sigla já havia sido registrada. Ao lado de figuras como Leonel Brizola, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT), em 1980.
Em 1982, disputou o cargo de Deputado Estadual ao Parlamento catarinense, pelo PDT, recebeu 1.852 votos e não se elegeu.
Nas eleições de 1986 e de 1990, novamente pleiteou vaga de Deputado na Assembleia Estadual, em ambas ficou na posição de suplente e não foi convocado.
Nos anos de 1990, participou do governo de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro/RJ, exercendo a função de Diretor do Banco do Estado do Rio de Janeiro (BANERJ).
No pleito eleitoral de 1998, candidatou-se como Suplente de Senador, de Sérgio Grando, mas a coligação “Mais Santa Catarina” venceu as eleições.
Lançado candidato ao Executivo Estadual catarinense, concorreu mais duas vezes, porém não foi eleito: em 2006, ao cargo de Governador, e em 2010, a Vice-Governador.
Em 2013, assumiu como Ministro do Trabalho e Emprego e permaneceu no cargo até 2 de outubro de 2015. Rodrigo Minotto foi seu Chefe de Gabinete.
Candidatou-se ao cargo de Deputado Federal por Santa Catarina, pelo PDT, obteve 22.517 votos, mas não foi eleito nas eleições 2018.
Atualmente, preside a Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini e é Secretário Geral do PDT Nacional.
Em sessão especial ocorrida em 13 de agosto de 2019, a Assembleia Legislativa catarinense restituiu, de modo simbólico, o mandato do Deputado Manoel Dias e de outros que tiveram seus mandatos cassados pelo regime militar na década de 1960.
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