Antônio João Vieira

Natural de Portugal. Piloto e militar. Pai de Petronilha Aurélia Vieira, Anna Maria de Jesus Vieira e de Antônio João Vieira Júnior. O filho também foi militar e Deputado na Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina, em 1886 e 1887.

Em Santa Catarina voluntariou-se para “balizar” a Barra de São Francisco/SC (atual São Francisco do Sul), em 1836. Sobrevoava o espaço e sinalizava com balizas as áreas de perigo e o curso para navegação. Adquiriu propriedade na Colônia Dona Francisca/SC (hoje Joinville/SC), possuía muitos escravos, plantações e terras cultivadas às margens do Rio Itaí-Guaçu (atualmente, Rio Itaum).

Integrou o Exército como 2º Tenente da Armada Imperial, em Comissão (1840).

Era do Partido Liberal, concorreu nas eleições para Deputado à Assembleia Provincial de Santa Catarina, ficou suplente e foi convocado para compor a 5^a Legislatura (1844-1845). Eleito novamente, assumiu à 13ª Legislatura (1860-1861), na mesma Assembleia.

Obteve a patente de Comandante Superior da Guarda Nacional de Porto Belo/SC e de São Francisco, em 11 de fevereiro de 1852, e a de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional, em 24 de julho de 1867.  Presidiu o Conselho de Disciplina, na época em que era responsável pelo 3º Comando da mesma Guarda, conforme jornal O Mercantil (1866). Nesse ano, foi reformado Coronel.

Há registro de ter sido citado pelo Presidente Antero José Ferreira de Brito como um dos indivíduos mais aptos para exercer o cargo de Vice-Presidente da Província catarinense, conforme Fala de 7 de julho de 1846, segundo Piazza (1984, p. 220). Porém, o Imperador nomeou José da Silva Mafra, como 1º Vice-Presidente da Província catarinense, que também foi Deputado Provincial e Secretário da Junta Governativa Catarinense de 1822.