Engenheiro mecânico e professor, natural de Montenegro/RS, Prefeito de Blumenau/SC, Governador, Deputado Federal e Senador representando os catarinenses, século XX.
Nome completo Vilson Pedro Kleinübing |
Filiação Waldemar Kleinübing e Carmelina Pontin Kleinübing |
Nascimento 09/09/1944 |
Local de nascimento Montenegro/RS |
Falecimento 23/10/1998 |
Local de falecimento Florianópolis/SC |
Formação Engenharia Mecânica |
Profissão Engenheiro mecânico e professor |
Partido Partido Democrático Social (PDS) e Partido da Frente Liberal (PFL) |
Nasceu em 9 de setembro de 1944, em Montenegro/RS. Filho de Waldemar Kleinübing e de Carmelina Pontin Kleinübing. Seu pai foi Prefeito Municipal de Videira/SC, entre 1966 e 1970.
Casou com Vera Maria Karam Kleinübing, com quem teve três filhos: João Paulo, Eduardo e Diogo. Seu filho mais velho, João Paulo Kleinübing, foi Prefeito de Blumenau/SC, Deputado Estadual na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e Deputado Federal representando os catarinenses.
Ainda pequeno, se mudou com a família para Videira/SC, onde fez os primeiros estudos no Colégio Imaculada Conceição. Iniciou o curso secundário no Colégio Catarinense, em Florianópolis/SC, concluindo-o no Colégio Anchieta, em Porto Alegre/RS. Se formou em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no ano de 1968 e, dois anos mais tarde, finalizou a pós-graduação em Engenharia Econômica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Seu primeiro trabalho foi como auxiliar de escritório no Banco Contábil, em Videira, entre 1958 e 1959. Enquanto cursava Engenharia em Porto Alegre, chefiou o departamento de planejamento e produção da empresa Ipesul.
Em 1969, retornou para Santa Catarina e ocupou o cargo de Gerente-Assistente em empresa dos ramos de engenharia e arquitetura. No ano seguinte, após aprovação em concurso público, ingressou nas Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC), no cargo de Analista de Sistemas. Na estatal, ascendeu aos cargos de: Assessor da Diretoria; Chefe do Departamento de Processamento de Dados e Diretor de Distribuição.
Foi Professor da Escola Superior de Administração e Gerência (ESAG), entre 1970 e 1978.
Em 1982, na sua primeira disputa eleitoral, foi eleito Deputado Federal por Santa Catarina, pelo Partido Democrático Social (PDS), com 106.388 votos - o segundo mais votado, para a composição da 47ª Legislatura (1983-1986). Licenciou-se, entre 1983 e 1985, e assumiu o cargo de Secretário da Agricultura e Abastecimento de Santa Catarina, nomeado pelo Governador Esperidião Amin.
Em 1986, filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) e por esta legenda concorreu ao cargo de Governador de Santa Catarina. Recebeu 551.423 votos, e ficou na segunda colocação na disputa vencida por Pedro Ivo Campos.
Nas eleições municipais de 1988, foi eleito Prefeito de Blumenau, com 51.875 votos, pelo PFL, para o período de 1989 a 1992. No segundo ano de mandato, licenciou-se da função para disputar nova eleição.
Foi candidato pela segunda vez a Governador de Santa Catarina, no pleito de 1990, na coligação “União por Santa Catarina”, formada por PFL, PDS e mais quatro partidos, sendo Antônio Carlos Konder Reis seu Vice. Eleito em primeiro turno com 932.877 votos, foi empossado em 15 de março de 1991, recebendo o cargo de Casildo Maldaner.
Na posse, a equipe de governo era composta por: Dilso Cecchin (Agricultura); Pedro Bittencourt Neto (Casa Civil); Paulo Roberto Bauer (Educação); Fernando Marcondes de Mattos (Fazenda); Afonso Dresch (Habitação); Milton Pompeu da Costa Ribeiro (Justiça); João Ghizzo Filho (Saúde); Sidney Pacheco (Segurança Pública); Rogério Kracik Rosa (Tecnologia, Energia e Meio Ambiente); e Paulo Gouvêa da Costa (Transportes).
Sua gestão foi marcada pela reestruturação administrativa, quando as 23 Secretarias de Estado foram compactadas em apenas 10, e pelo enxugamento dos custos com folha de pagamento, com a redução de mais 20 mil funcionários. A plataforma de governo foi baseada no Plano SIM (Saúde, Instrução e Moradia).
Assumiu interinamente o governo Gilson dos Santos, Presidente da Assembleia. Vilson renunciou em 6 de abril de 1994, para concorrer à vaga ao Senado, assumiu Antônio Carlos Konder Reis.
Pelo PFL, foi eleito Senador por Santa Catarina no pleito de 1994, com 914.799 votos, para composição da 50ª Legislatura (1995-1999) e 51ª Legislatura (1999-2003). Ocupou o posto de Vice-Líder do governo na Casa e foi membro titular das Comissões Permanentes de Assuntos Econômicos e de Serviços de Infraestrutura. Teve destacada atuação nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) dos Títulos Públicos e dos Precatórios.
Faleceu em 23 de outubro de 1998, em Florianópolis/SC. Foi sepultado no Cemitério Jardim da Paz, na mesma cidade.
Assumiu o mandato no Senado Federal o primeiro suplente, Geraldo Althoff.
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Memória Política de Santa Catarina (2023)
(MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA, 2023)