Empresário, natural de São Francisco do Sul/SC. Prefeito substituto em Joinville/SC, Deputado Constituinte de 1910 e Deputado Estadual no Parlamento Catarinense, século XX.
Filiação José Antônio de Oliveira Filho e Emília Nóbrega de Oliveira |
Nascimento 20/03/1863 |
Local de nascimento São Francisco do Sul/SC |
Falecimento 25/06/1946 |
Local de falecimento Joinville/SC |
Profissão Empresário |
Partido Partido Republicano Catarinense (PRC) |
Nasceu em 20 de março de 1863, em São Francisco do Sul/SC. Filho do rico comerciante José Antônio de Oliveira Filho e de Emília Nóbrega de Oliveira. O casal teve doze filhos, entre eles, Olímpio Nóbrega de Oliveira (pai de Plácido Olímpio de Oliveira, Deputado Estadual e Federal por Santa Catarina, além de outros cargos); Maria Eugênia Nóbrega de Oliveira, casada com Arnaldo Claro São Tiago, também Deputado Estadual na mesma Assembleia Legislativa; e Tereza Nóbrega de Oliveira, casada com Abdon Batista, que além de grande industrial da erva-mate foi Deputado na Assembleia catarinense, Senador, Presidente da Província de Santa Catarina, entre outras funções desempenhadas.
Na terra natal Alfredo realizou os estudos primários, prosseguiu sua formação no Rio de Janeiro/RJ.
Por volta de 1880 retornou a Santa Catarina e se estabeleceu em Joinville/SC. Empresário do ramo comercial, sócio na empresa Abdon Batista e Cia, de seu cunhado.
Alfredo casou com Alexina de Sousa Lobo e tiveram sete filhos. A esposa era filha de Adelaide Caldeira de Andrada Lobo e de Pedro José de Sousa Lobo (três vezes Deputado no Parlamento catarinense). Os filhos de Pedro, Marinho de Sousa Lobo e Mário de Sousa Lobo, cunhados de Alfredo, também foram Deputados na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
Ingressou na política e foi Prefeito Municipal substituto de Joinville.
Pelo Partido Republicano Catarinense (PRC), elegeu-se duas vezes Deputado Estadual ao Congresso Representativo de Santa Catarina (Assembleia Legislativa) e participou da 8ª Legislatura (1910-1912), eleito com 6.198 votos, e da 11ª Legislatura (1919-1921), exerceu mandato ordinário e foi Deputado Constituinte de 1910.
Deixou vasta produção literária no campo da poesia, algumas publicadas na Revista Vida Nova e outras estão na obra “História da Literatura Catarinense”, de seu cunhado Arnaldo São Tiago, publicada em 1957.
Escolhido Patrono da cadeira ocupada pelo acadêmico-fundador Arnaldo São Tiago, integrou a Academia Joinvillense de Letras.
Faleceu em 25 de junho de 1946, em Joinville/SC.
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Memória Política de Santa Catarina (2022)
(MEMÓRIA POLÍTICA DE SANTA CATARINA, 2022)