Artur Ferreira da Costa

Nasceu em 8 de abril de 1887, em Santo Amaro/BA. Filho de Antônio Ferreira da Costa e de Maria Curcina do Nascimento Costa.

Os estudos iniciais fez no Colégio Nossa Senhora do Amparo, na terra natal, depois continuou a formação na Capital Salvador, até se graduar em Direito pela Faculdade de Direito da Bahia, no ano de 1908.

Em Santa Catarina começou a exercer a profissão, trabalhando na função de Promotor Público na Comarca de Joinville, entre 1910 e 1913.

Pelo Partido Republicano Catarinense (PRC), foi eleito Deputado Estadual sete vezes seguidas e participou das seguintes Legislaturas na Assembleia Legislativa de Santa Catarina:

• 9ª Legislatura (1913-1915), foi 1º Secretário da Mesa Diretora no triênio;
• 10ª Legislatura (1916-1918), eleito com 2.229 votos, também respondeu como 1º Secretário da Casa;
• 11ª Legislatura (1919-1921);
• 12ª Legislatura de (1922-1923), conquistou 9.346 votos;
• 13ª Legislatura (1925-1927), obteve 15.619 votos;
• 14ª Legislatura (1928-1930), foi Deputado Constituinte de 1928;
• 1ª Legislatura (1935-1937), afastou-se do mandato para ocupar cargo no Executivo, tendo depois renunciado para tomar posse no Senado Federal.

No Executivo Estadual catarinense, assumiu provisoriamente a Chefia de Polícia, entre 14 e 30 de maio de 1930, no governo Adolfo konder, a Secretaria do Interior e Justiça, como titular, em setembro de 1930, e a Secretaria da Fazenda no governo Fúlvio Aducci, até 24 de outubro de 1930, quando o Governador foi deposto, por conta da Revolução de 1930, e Artur com outros seguiu para o Rio de Janeiro/RJ.

Na Capital Federal advogou e participou do 1º Congresso Nacional de Juristas.

Candidatou-se à vaga de Senador e foi eleito, com 35.532 votos, para a 37ª Legislatura (1934-1937), durante o mandato integrou as discussões que levaram à aprovação da lei que criou o Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, até que o Estado Novo fechou os Legislativos do país.

Voltou a advogar em 1938, participou da Conferência Interamericana de Jurisconsultos e do Congresso Jurídico Nacional (1943) e chefiou o Instituto Nacional do Mate (até 1945).

Foi membro efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros, Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e integrante do Instituto de Ciências Políticas e da Sociedade de Homens de Letras do Brasil.

Faleceu em 22 de novembro de 1947, no Rio de Janeiro/RJ.

Obras Publicadas