Advogado e professor, natural de Blumenau/SC, Ministro da Ciência e Tecnologia, Prefeito em Joinville/SC, Deputado Constituinte de 1988, Deputado Estadual no Parlamento Catarinense, Governador de Santa Catarina, Deputado Federal e Senador representando os catarinenses, final do século XX e início do XXI.
Filiação Moacyr Iguatemy da Silveira e Delcides Clímaco da Silveira |
Nascimento 25/02/1940 |
Local de nascimento Blumenau/SC |
Falecimento 10/05/2015 |
Local de falecimento Joinville/SC |
Formação Direito |
Profissão Advogado e professor |
Partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) |
Nasceu em 25 de fevereiro de 1940, em Blumenau/SC. Filho de Moacyr Iguatemy da Silveira e de Delcides Clímaco da Silveira.
Tataraneto de Luís Maurício da Silveira, Governador da Capitania de Santa Catarina, entre 1805 e 1817.
Casou-se com Ivete Marli Appel da Silveira, com quem teve os filhos Claudio e Márcia.
Ivete da Silveira é a primeira suplente do Senador Jorginho Mello (PR), eleito no pleito de 2018.
Foi criado na capital catarinense, Florianópolis, onde realizou toda formação, fez os estudos primários na Escola Particular Antonieta de Barros, o curso ginasial no Colégio Catarinense e no Instituto Estadual Dias Velho. Bacharelou-se em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 1965. Durante a graduação militou na política estudantil e presidiu o Centro Acadêmico XI de Fevereiro.
Em Florianópolis, foi Escrivão de Polícia, de 1958 a 1965, e lecionou História Geral no Colégio Coração de Jesus.
Mudou-se para Joinville/SC, no ano de 1966, exerceu a advocacia, ministrou aulas de Língua Portuguesa e de História Geral (Colégio Bom Jesus), e de Direito Público e Privado (Fundação Universitária da Região de Joinville). Foi professor de Princípios de Supervisão e Liderança, na Universidade para o Desenvolvimento de Estado de Santa Catarina (UDESC).
Iniciou a vida política em 1970, candidatou-se a uma das vagas de Deputado Estadual à Assembleia Legislativa de Santa Catarina, pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com 7.299 votos, ficou na primeira suplência do partido, foi convocado e tomou posse em 1973, para a 7ª Legislatura (1971-1975). No mandato, integrou as Comissões de Constituição e Justiça, e de Finanças e Orçamento (Vice-Presidente).
Pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), elegeu-se Deputado Federal por Santa Catarina para a 45ª Legislatura (1975-1978), obteve 55.032 votos - o mais votado de seu partido, e participou da Comissão de Trabalho e Legislação Social. Sobre as suspeitas de envolvimento de militantes comunistas subversivos no MDB, Luiz Henrique pronunciou na tribuna da Câmara o discurso intitulado "A subversão é consequência da repressão".
Nas eleições municipais de 1976, elegeu-se Prefeito de Joinville, renunciou à cadeira na Câmara e exerceu mandato municipal, de 1977 a 1982.
Com o fim do bipartidarismo e a reestruturação partidária no Brasil, ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), em 1980. Por este partido elegeu-se Deputado Federal por Santa Catarina - sempre o mais bem votado da legenda, e tomou posse em quatro legislaturas consecutivas:
Durante a atuação parlamentar, ocupou a função de 1º Secretário da Mesa Diretora da Câmara e integrou as Comissões Permanentes de:
Em outubro de 1987, licenciou-se na Câmara e assumiu o cargo de Ministro da Ciência e Tecnologia, nomeado pelo Presidente José Sarney, deixou o Ministério em julho de 1988, retomou as atividades parlamentares com a Constituição de 1988 praticamente definida, participou das votações em segundo turno e integrou as Comissões Constituintes de:
Eleito Prefeito de Joinville pela segunda vez, no pleito realizado em 1996, exerceu mandato e conquistou a reeleição quatro anos mais tarde. Sua gestão foi marcada pela inauguração do Centreventos Cau Hansen e a instalação no município da primeira escola de balé Bolshoi fora da Rússia.
No ano de 2002, renunciou ao cargo de Prefeito e concorreu para Governador de Santa Catarina, pelo PMDB, no 1º turno recebeu 918.615 votos, disputou 2º turno contra o candidato à reeleição Esperidião Amin, obteve a vitória com 1.512.447 votos. Foi o primeiro Governador reeleito da história de Santa Catarina, na eleição ocorrida em 2006, conquistou 1.601.181 votos, no 1º turno, e 1.685.184 votos, no 2º turno.
Responderam interinamente como Governador durante suas licenças no primeiro mandato: Eduardo Pinho Moreira (Vice),Jorge Mussi (Presidente do Tribunal de Justiça), Volnei Morastoni e Julio Garcia - estes dois últimos eram Presidentes da Assembleia.
No segundo mandato foram seus interinos: Presidentes do Tribunal de Justiça (Jorge Mussi e Francisco José Rodrigues de Oliveira Filho) e o Presidente da Assembleia (Jorginho Mello).
Deixou o cargo de Governador, em 25 de março de 2010, para disputar o de Senador, sendo substituído pelo Vice-Governador, Leonel Pavan.
Nas eleições de outubro de 2010, foi eleito Senador por Santa Catarina, com 1.784.019 votos, e integrou a 54ª Legislatura (2011-2015) e a 55ª Legislatura (2015-2019). Concorreu a Presidência da Casa, em 2015, recebeu 31 votos, contra 49 votos do Senador Renan Calheiros.
Faleceu em 10 de maio de 2015, vítima de infarto, em Joinville, poucas semanas após o início da segunda legislatura no Senado. Seu velório reuniu inúmeras autoridades, entre elas, a Presidenta Dilma Rousseff, o Presidente do Senado, Renan Calheiros, e o Governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. Está sepultado no Cemitério Municipal de Joinville.
MDB: Presidente do diretório municipal em Joinville (1971-1973).
PMDB:
Comissões Temporárias:
Comissões Especiais:
Congresso Nacional:
Comissão Mista Especial Plebiscito sobre Forma e Sistema de Governo, Suplente (1992).
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